Ogum Onire e Nkises de Angola
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sexta-feira, 20 de julho de 2012
Os Filhos de Ogum
São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição. Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias. Arrependem-se quando vêem que erraram, assim, tornam-se abertos a novas idéias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas.
As pessoas de Ogum são práticas e inquiétas, nunca "falam por trás" de alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
O candomblé é humildade!
Essa noite eu estava pensando, qual a frase de impacto mais usada no candomblé, que possa tentar resumi-lo. Então eu me lembrei de uma que sempre digo aos meus filhos e filhos-pequenos: Orixá é Humildade. Parece simples né? Mas não é. Como toda a frase ela tem inúmeras formas de ser interpretada e aqui vai a minha interpretação:
Sempre associamos humildade como falta de dinheiro e recursos, só que humildade não tem nada haver com isso, pelo menos dentro do nosso assunto. Humildade é atitude! Ser humilde não é ter pouco dinheiro, uma pessoa rica pode ser humilde. Como uma pessoa pobre pode não ser humilde. Dá pra começar a entender né?
Todos os preceitos e privações que passamos durante a iniciam é para aprendemos humildade e desenvolver nosso aprendizado pós-roncó. Quando temos a cabeça raspada e dormimos no chão, na verdade é uma forma do orixá nos ensinar, que quanto mais longe do mundo, mais perto do orixá. Só que muitas pessoas não vêem isso, saem do quarto de santo, já com o nariz em pé, sendo mal educados com seus irmãos e carregando orgulho. E aí, essa pessoa pode se considerar do orixá? Não. E o orixá é tão bom, que ainda nos dá novas oportunidades de aprender, isso com a obrigação de um ano, de três e sete, onde passamos por tudo novamente. E acredite tem gente que nunca aprende.
Quem é humilde sempre tem amigos, sempre tem lugar dentro da casa de santo. E para ser humilde basta pequenas atitudes, como, por exemplo, ter respeito por seus mais velhos, agradecer, respeitar a obrigação do outro como se fosse a sua, entender o seu babalorixá quando ele está nervoso e saber que é ele quem te liga com o seu orixá.

Pense em tudo isso antes de tomar alguma iniciativa ou maltratar alguém.Tudo isso que eu refletir tem muito a ver com que eu ando vendo por aí eestava ou estou querendo entender qual a maior causa dos problemas que temos dentro do quadro religioso. E na minha opinião é a falta de humildade, de respeito.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Iansã (Oyá)
Oya é um Orixá e está intimamente relacionado com Iku(morte), o deus da morte. Esse Orixá Insã (Oiá) está relacionada diretamente com as tempestades, ventos fortes e furacões e raios. Simboliza o violento e impetuoso. Vivo na porta dos cemitérios. Representa a intensidade do sentimento sombrio, o mundo dos mortos. Na natureza é simbolizado pelo relâmpago. Junto com Exú (Eleguá), Orunla (Oruminla) Obatalá e domina os quatro ventos. Chamado ao som da bainha de flamboyant. Representa a reencarnação dos antepassados, a falta de memória e sentimento de pesar em mulheres. Bandeira, e saias de pano a Orixá Oya realiza uma combinação de todas as cores, exceto o preto.
É também o Iansã o orixá do rio Níger, uma vez chamado Oya, por sua 9 tributários, nascido em Ira. Oya é um muerteras chamada Orishas com suas irmãs e Obba Yewá. Oya, exerce um poder especial sobre a eggúns, sendo a mãe de nove deles. Guerreira e lutou com Xangô, Oggun em suas batalhas realizadas. Acompanhado Oyó Xangô, quando saiu e foi nomeada rainha deste Kosso. Seu culto é de cobertura da terra, e ouviu Kosso. Seu nome vem do Yorùbá Oya , também conhecido como Yansã Yorùbá Iyámsá (Iyá: Omo mãe: as crianças - Messa: nove).
Os filhos de Xangô Yemaya e não receber, durante o Orixá Sodo e quando ele senta-se como guardiã dos Orixás, Yemaya seus filhos devem receber um ritual especial. 9 otá ursos marrons ou Carmelitas ser encontrado no rio.
Numerologia dos Filhos de Oyá (Iansã). Seu número é 9 e seus múltiplos. O sincretismo é comparada com a Virgem da Candelária e Santa Teresa (02 de fevereiro). Sua cor é o vinho vermelho, marrom ou marrom e 9 cores, exceto o preto. Comprimentar ou saudação a Oyá (Oriki) Jekua Yansã! Ou Eparrei Oyá!
Quem é a família Oya? (Orixá Iansã). -------------------------------------------------- ------------------------------
Djembe Obbatala filha e esposa de Ogun, Xangô e beijou pela primeira vez a Obaluaiyê, também irmã de Ayao que é virgem e não assentado.
Djembe Obbatala filha e esposa de Ogun, Xangô e beijou pela primeira vez a Obaluaiyê, também irmã de Ayao que é virgem e não assentado.
O Odú de Iansã - Diloggún em Oya.
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Ossá (9). Saber sobre o Odu Osa Meji
ferramentas de Oya Iansã. -------------------------------------------------- ------------------------------
Recipiente em uma panela de barro com uma tampa ou um prato de porcelana de cor marrom ou cores. vidas normalmente secos, em alguns casos, a água do rio e outros apenas polvilhado um pouco de água do rio para sua Ota. Seus atributos são 9 Adams (alças) de cobre, vagens flamboyant, Iruka (rabo de cavalo), um caracol ferramentas manuais, trabalho e guerra, espadas, escudos, os escravos, espadas feixe, coroas, lenços de 9 cores diferentes exceto pá, preto, picareta, ACOF, raios, foice, clube, enxada, ancinho, machado, espada, etc. Elekes sua conta são um marrom com listras brancas e pretas para cada casa Carmelita 9 em algumas contas que fabricou Osha lilás com listras amarelas ou contas brancas alternadas 9 e 9 preto.
Recipiente em uma panela de barro com uma tampa ou um prato de porcelana de cor marrom ou cores. vidas normalmente secos, em alguns casos, a água do rio e outros apenas polvilhado um pouco de água do rio para sua Ota. Seus atributos são 9 Adams (alças) de cobre, vagens flamboyant, Iruka (rabo de cavalo), um caracol ferramentas manuais, trabalho e guerra, espadas, escudos, os escravos, espadas feixe, coroas, lenços de 9 cores diferentes exceto pá, preto, picareta, ACOF, raios, foice, clube, enxada, ancinho, machado, espada, etc. Elekes sua conta são um marrom com listras brancas e pretas para cada casa Carmelita 9 em algumas contas que fabricou Osha lilás com listras amarelas ou contas brancas alternadas 9 e 9 preto.
Oferendas a Iansã ou Oyá
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Ele é oferecido principalmente ocre frutos de berinjela, batata, banana, indiana, rolos de feijão-fradinho, arroz branco com berinjela, óleo de palma, uva, manteiga de cacau, milho assado, coco, etc Ele imolado cabra, galinhas, galinhas d'angola, pombos. Seu ovelha são extravagantes, caimitillo, mamão, mandioca, romã, maravilha, mil flores, gerânio, o coral do mar roxo, pacífica, pepino marrom, verbena, flor de cemitério, mortes horríveis, mudança de voz, banana, artemísia, vergonhoso, cordovão, cânfora, Curujey, croton, cherimóia mongoose, etc
O poder e os objetos de Oya. -------------------------------------------------- ------------------------------
Um instrumento feito de rabo de cavalo de crina preta, Iruka chamado. Nove pulseiras de cobre.
Um instrumento feito de rabo de cavalo de crina preta, Iruka chamado. Nove pulseiras de cobre.
Roupas de Iansã - Trajes de Oya. -------------------------------------------------- ------------------------------
Oya veste um vestido e uma saia veio com nove faixas de cores diferentes. Você também pode usar um vestido de fibra seca na parte superior da palma da mão, chamada de folhas de palmeira. Fitas de nove cores cobrem suas cabeças.
Oya veste um vestido e uma saia veio com nove faixas de cores diferentes. Você também pode usar um vestido de fibra seca na parte superior da palma da mão, chamada de folhas de palmeira. Fitas de nove cores cobrem suas cabeças.
Dança de Oya. (um pouco sobre os Atos feito na hora da Dança do orixá Insã ou Oyá) -------------------------------------------------- ------------------------------
Quando danças Oya, sacode a iruke para limpar as más influências do ar. Sua dança é muito agitado e muito rápido. É ilusório, uma bacanal. Às vezes, carrega uma tocha acesa na mão direita com círculos feroz ao girar no sentido horário.
Os caminhos de Oyá (Iansã):
Dumitru Oya.
De Oya
Bumi Oya.
Bomi Oya.
Nira Oya.
Oya Iqbal.
Oya Nike.
Tola Oya.
Oya Dira.
Oya Funke
Iya Efon Oya.
Afefere Oya.
Mimu Oya Iansã.
Obinídodo Oya.
Oya Iansã Duma.
Oya Iansã Doco.
Tombow Oya.
Ayawá Oya.
Oya Top.
Antal Oya.
Odo Oya Iansã.
Orirí Yansã Oyá.
Outras qualidades abaixo:
Qualidades de Iansa - Oya - Orixas Candomblé
Características do Omo Oya. (dos Filhos de Iansã) -------------------------------------------------- ------------------------------
Eles são pessoas privadas, de um calmo como uma brisa, mas quando você está furiosa tempestade. Eles são como o vento, não gosto de ser trancado em um só lugar, facilmente cansada e monótona vida diária. Os casos são extremamente fiéis, mas em outros dada a casos extraconjugais. Em todos os casos eles são muito ciumentos.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Oxum - Em Homenagem a minha zeladora Omitalade.

Oxum exerce uma ampla influência no comportamento dos seres humanos, regendo principalmente o lado teimoso e manhoso, além daquele espírito maquiavélico que existe em todos nos.
Dizem que “ a vingança é um prato que deve ser servido frio” e a articulação da vingança e seus pormenores tem a influência desta força da Natureza. No bom sentido, Oxum é o “veneno” das palavras, é o comportamento piegas das pessoas, é a forma “metida”, esnobe, apresentada, principalmente pelo sexo feminino. Oxum é o cochicho, o segredinho, a fofoca. Geralmente está presente quando um grupo de mulheres se reúne. É o seu habitat, pois está encantada nas conversas, nos risinhos, nos comentários, nas intriguinhas.
Oxum rege o charme, o it, a pose. Tudo que está ligado à sensualidade, à sutileza, ao dengo, tem a regência de Oxum. Esta força é que desenvolve tais sentimentos e comportamentos nos indivíduos, sendo o sexo feminino o mais influenciado.
Oxum também é o flerte, o namoro, a paquera, o carinho. É o amor, puro, real, maduro, solidificado, sensível. Oxum não chega a ser a paixão. Esta é Iansã . Oxum é o amor, aquele verdadeiro. Ela propicia e alimenta este sentimento nos homens, fazendo-os ser mais calmos e românticos.
Realmente, Oxum é a Deusa do Amor. Sua força está presente no dia-a-dia, pois que não ama de verdade? Embora o mundo de hoje esteja tumultuado demais, ainda existe espaço no coração do homens para o amor. Ele ainda existe, e Oxum é quem gera este sentimentos mágico. Aliais, Oxum está muito intimamente ligada à magia. É sabido pelo povo do candomblé que o filhos de Oxum são muito chegados ao feitiço. E isso tem explicação: Oxum é a divindade africana mais ligada às Yámi Oxorongá, feiticeiras, bruxas. Com elas aprendeu a arte da magia. Por isso, os filhos de Oxum são tão poderosos nesta arte.
Mas a magia está presente em quase tudo que fazemos, principalmente no que se refere ao coração, ao sentimento. Oxum é o encanto desses momentos, sua presença se dá nessas horas.
Oxum é os sentimentos doces, equilibrados, maduros, sinceros, honestos. É o sentimento definitivo, aquele que dura a toda a vida. Oxum é a paz no coração, é o saber que “amo e sou amado”.
Mas ele se encanta também na manha, no denguinho feminino, na vontade de ter algo, apenas por ter. Ela é o mimo, a menininha mal acostumada. É a sensualidade do “biquinho” feminino, quando quer uma coisa. É o charme!
Oxum também é a água doce, o olho d’água, onde encanta seu filho Logun-Éde. É a cachoeira, o rio, que também tem a regência de seu filho. É a queda da água da cascata.
Regente do ouro, ela está presente e se encanta em joalherias e outros lugares onde se trabalha com ouro, seu metal predileto e de regência absoluta. É a protetora dos ourives. Oxum é o próprio outro, e está presente em todas as peças e jóias feitas com este metal.
Entretanto, a regência mais fascinante de Oxum é a fecundação, melhor, o processo de fecundação. Na multiplicação da célula mater – que vai gerar a criança, a nova vida no ventre – Exu entrega a regência para Oxum, que vai cuidar do embrião, do feto, até o nascimento. É Oxum que vai evitar o aborto, manter a criança viva e sadia na barriga da mãe. É Oxum que vai reger o crescimento desta nova vida que estará, neste período de gestação, numa bolsa de água – como ela, Oxum, rainha das águas. É sem duvida alguma, uma das regências mais fascinantes, pois é o inicio, a formação da vida. E Oxum “tomará conta” até o nascimento, quando, então, entregará para Yiá Ori (Iemanjá), que dará destino àquela criança.
Como disse antes, Oxum é uma força da Natureza muito presente em nossas vidas, já que todos nós fomos gerados no útero materno; todos nós convivemos, ainda na barriga da mãe, com Oxum e, num breve sentimento de carinho e amor, estaremos desenvolvendo esta força dentro de nós. Oxum é o amor e a capacidade de sentir amor. E se amamos algo ou alguém é porque ela está viva dentro de nós.
Mitologia
Filha de Oxalá, Oxum sempre foi uma moça muito curiosa, bisbilhoteira, interessada em aprender de tudo. Como sempre fora mimosa e manhosa, além de muito mimada, conseguia tudo do pai, o deus da brancura. Sempre que Oxalá queria saber de algo, consultava Ifá. O Senhor da adivinhação, para que ele visse o destino a ser seguido. Ifá, por sua vez, sempre dizia à Oxalá:
- Pergunte a Exu, pois ele tem o poder de ver os búzios!
E este acontecimento se repetia a cada vez que Oxalá precisava saber de algo. Isto intrigou Oxum, que pediu ao pai para aprender a ver o destino. E Oxalá disse à filha:
- Oxum, tal poder pertence a Ifá, que proporcionou a Exu o conhecimento de ler e interpretar os búzios. Isto não pode lhe dar!
Curiosa Oxum procurou, então, uma saída. Sabia que o segredo dos búzios estava com Exu e procurou-o para lhe ensinasse.
- Ensina-me, Exu! Eu também quero saber como se vê o destino.
Ao que Exu respondeu:
Não, não! O segredo é meu, e me foi dado por Ifá. Isso eu não ensino!
Exu estava intransigente. Oxum sabia disso e sabia que não conseguiria não conseguiria nada com ele. Partiu, então, para a floresta, onde viviam as feiticeiras Yámi Oxorongá. Cuidadosa, foi se aproximando pouco a pouco do âmago da floresta. Afinal, sua curiosidade e a decisão de desbancar Exu eram mais fortes que o medo que sentia.
Em dado momento deparou-se com as Yámi, empoleiradas nas árvores. Entre risos e gritos alucinantes, perguntaram À jovem Oxum:
- O que você quer aqui mocinha?
- Gostaria de aprender a magia! Disse Oxum, em tom amedrontado.
- E por que quer aprender a magia?
- Quero enganar Exu e descobrir o segredo dos búzios!
As Yámi, há muito querendo “pegar Exu pelo pé”, resolveram investir na jovem Oxum, ensinando-lhe todo o tipo de magia, mas advertiram que, sempre que Oxum usasse o feitiço, teria que fazer-lhes uma oferenda. Oxum concordou e partiu.
Em seu reino, Oxalá já se preocupava com a demora da filha que, ao chegar, foi diretamente ao encontro de Exu. Ao encontrar-se com este, Oxum insistiu:
- Ensina-me a ver os búzios, Exu?
- Não e não! Foi sua resposta.
Oxum, então, com a mão cheia de um pó brilhante, mandou que Exu olhasse e adivinhasse o que tinha escondido entre os dedos. Exu chegou perto e fixou o olhar. Oxum, num movimento rápido, abriu a mão e soprou o pó no rosto de Exu, deixando-o temporariamente cego.
- Ai! Ai! Não enxergo nada, onde estão meus búzios? Gritava Exu.
Oxum, fingindo preocupação e interesse em ajudar, perguntou a Exu:
- Eu os procuro, quantos búzios, formam o jogo?
- Ai! Ai! São 16 búzios. Procure-os para mim, procure-os!
- Tem certeza de que são 16, Exu? E por que seriam 16?
- Ora, ora, porque 16 são os Odus e cada um deles fala 16 vezes, num total de 256.
- Ah! Sei. Olha, Exu, achei um, ele é grande!
- É Okanran! Ai! Ai! Não enxergo nada!
- Olha, achei outro, é menorzinho.
- É Eji-okô, me dê, me dê!
- Ih! Exu,. Achei um compridinho!
- E Etá-Ogundá, passa para cá....
E assim foi , até chegar ao ultimo Odu, Inteligente, oxum guardou o segredo do jogo e voltou ao seu reino. Atrás de si, deixou Exu com os olhos ardidos e desconfiados de que fora enganado.
- Hum! Acho que essa garota me passou para trás!
No reino de Oxalá, Oxum disse ao seu pai que procurara as Yámi, que com elas aprendera a arte da magia e que tomara de Exu o segredo do Jogo de Búzios. Ifá, o Senhor da adivinhação, admirado pela coragem e inteligência de Oxum, resolveu dar-lhe, então, o poder do jogo e advertiu que ela iria regê-lo juntamente com Exu.
Oxalá quis saber ao certo o porquê de tudo aquilo e pediu explicações à filha. Meiga, Oxum respondeu ao pai:
- Fiz tudo isso por amor ao Senhor, meu pai. Apenas por amor!
“Ora Yê Yê, amor.... Ora Yê Yê, Oxum...
Dados
Dia: Sábado
;Data: 8 de dezembro;
Metal: latão e ouro, o bronze e o cobre;
Cor: amarelo;
Partes do corpo: todo o rosto, o baixo ventre, o baço; às vezes o coração; patrona do ventre; a terceira visão e a circulação sanguínea (os rios);
Comida: omolocum e banana fritas;
Arquétipos: calmos, carinhosos, desprendidos, vaidosos, volúveis, altruístas, sonhadores, muito elegantes apaixonados, por jóias, perfumes e vestimentas caras; símbolo do charme e beleza, sensuais, porém reservados, evitam chocar a opinião publicar à qual dão grande importância; sob sua aparência calma e sedutora, escondem uma vontade muito forte, um grande desejo de ascensão social.
Símbolo: abebê
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Erês De Candomblé.
No Candomblé, Erê é o intermediário entre a pessoa e o seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si; reside no ponto exacto entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por meio do Erê que o Orixá expressa a sua vontade, que o noviço aprende as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos do seu Orixá.
A palavra Erê vem do yorubá, iré, que significa “brincadeira, divertimento”. Daí a expressão siré que significa “fazer brincadeiras”. O Erê (não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá.
Durante o ritual de iniciação no Candomblé, o Erê é de suma importância pois, é o Erê que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado.
O Erê às vezes confundido com Ibeji, na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá, pois o Erê é o responsável por muita coisa e ritos passados durante o período de reclusão. O Erê conhece todas as preocupações do iyawo (filho), também, aí chamado de omon-tú ou “criança-nova”. O comportamento do iniciado em estado de “Erê” é mais influenciado por certos aspectos da sua personalidade, que pelo carácter rígido e convencional atribuído ao seu orixá. Após o ritual do orúko, ou seja, nome de iyawo segue-se um novo ritual, ou o reaprendizado das coisas chamado Apanan.
A confusão entre Ibeji e Erê é muito frequente, ao ponto que em algumas casas de candomblé e batuque Ibeji é referido como Erê (criança) que se manifesta após a chegada do orixá, em outras são cultuados como Xangô e ou Oxum crianças. Porém na verdade Ibeji é um orixá independente dos Erês. Dado o facto conhecido e recorrente de que muita gente transita entre o Candomblé e a Umbanda, é também natural que esta confusão se acentue, dados os conceitos e entendimentos diferentes que existem nas duas religiões e que muitas vezes as pessoas não conseguem diferenciar.
Na Umbanda, Erês, Ibejada, Dois-Dois, Crianças, ou Ibejis são entidades de carácter infantil, que simbolizam pureza, inocência e singeleza e se entregam a brincadeiras e divertimentos. Pedem-lhes ajuda para os filhos, para fazer confidências e resolver problemas. Geralmente supõe-se que são espíritos que desencarnaram com pouca idade e trazem características da sua última encarnação, como trejeitos e fala de criança e o gosto por brinquedos e doces. Diz-se que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. São tidos como mensageiro dos Orixás, respeitados pelos caboclos e pretos-velhos. Geralmente, são agrupados em uma linha própria, chamada de Linha das Crianças, Linha de Yori ou Linha de Ibeji. Costumam ter nomes típicos de crianças brasileiras, como Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho e Cosminho. Seus líderes de falange incluem Cosme e Damião. Comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas.
Candomblé de Caboclo

Candomblé de Caboclo é todo o candomblé que além do culto aos Orixás, cultua espíritos ameríndios chamados caboclos.
Caboclo – No Candomblé é o dono da terra. Na sua maioria são espíritos de índios. Os caboclos de maior popularidade são: Tupinambá, Tupiniquim, Sete flechas, Pena Branca, Sultão das Matas, Sete Serras, Serra Negra, Pedra Preta (este ultimo foi o espírito do famoso pai de santo Joaozinho da Gomeia), Erú, Rompe Mato, Raio do Sol, Rompe Nuvem e outros. Na Bahia os Candomblés são em maioria caboclos, são um misto de Keto e Angola.
O Candomblé de Caboclo pode-se dizer assim, é uma manifestação própria de Salvador e municípios vizinhos, na Bahia, o candomblé de Caboclo é uma espécie de candomblé nacionalizado, que toma por base a ortodoxia do candomblé jeje-nagô, e em Salvador há uma festa anual que se inicia no dia 24 de Junho e que dura três dias e se destina precisamente a homenagear estas entidades.
Trata-se portanto de um exemplo nítido do sincretismo religioso popular no Brasil.
Registam-se nele influências indígenas e mestiças, resumindo-se os hinos especiais de cada encantado ou caboclo, cantados em português, a uma declaração dos seus poderes sobrenaturais.
Registam-se nele influências indígenas e mestiças, resumindo-se os hinos especiais de cada encantado ou caboclo, cantados em português, a uma declaração dos seus poderes sobrenaturais.
Existem ainda os “Candomblés de Caboclo”, típicos dos cultos trazidos pelos negros de Angola. Nessas cerimónias, as filhas e os filhos de santo incorporam não apenas os orixás, mas também os espíritos de “caboclos”, que seriam entidades de luz da corrente indígena.
A FALANGE DOS CABOCLOS DETALHADA
Habitat: matas e ambientes da vibração originária
Libação: água de côco, mate, mel com água, caldo de cana, vinho tipo moscatel
Ervas: cipó cabeludo, cipó caboclo, eucalipto, guiné caboclo, guiné pipi, samambaia
Flores: girassol, flor de ipê, palmas de diversas cores, conforme a vibração originária
Essências:
Para os caboclos: eucalipto, girassol.
Para as caboclas: eucalipto, pinho, tintura de tolu
Fitas: verde, vermelha e branca
Pedras: quartzo verde
Metal: da vibração originária
Dia da semana: Quinta-feira ou o dia da vibração originária
Dia da Lua: não tem dia específico
Saúde: não tem área de saúde específica
Ímãs para trabalho: de acordo com a orientação da entidade
Objetivo: vigor, pujança, energia
Cozinha ritualística: milho e amendoim cozidos e passados no mel, servido com folhas pequenas de saião, que servem como “colher” e que também devem ser ingeridas
Libação: água de côco, mate, mel com água, caldo de cana, vinho tipo moscatel
Ervas: cipó cabeludo, cipó caboclo, eucalipto, guiné caboclo, guiné pipi, samambaia
Flores: girassol, flor de ipê, palmas de diversas cores, conforme a vibração originária
Essências:
Para os caboclos: eucalipto, girassol.
Para as caboclas: eucalipto, pinho, tintura de tolu
Fitas: verde, vermelha e branca
Pedras: quartzo verde
Metal: da vibração originária
Dia da semana: Quinta-feira ou o dia da vibração originária
Dia da Lua: não tem dia específico
Saúde: não tem área de saúde específica
Ímãs para trabalho: de acordo com a orientação da entidade
Objetivo: vigor, pujança, energia
Cozinha ritualística: milho e amendoim cozidos e passados no mel, servido com folhas pequenas de saião, que servem como “colher” e que também devem ser ingeridas
Além dos caboclos, incorporam-se nestes candomblés os espíritos que se denominam Exú (masculino) e Pombagira (feminino), mas não é o mesmo Exú Orixá do Candomblé, são bem diferentes, são Exú de Umbanda.
É sempre bom lembrar que Exú catiço ou Exú de Umbanda (como é chamado o Exú não Orixá), Pombagira e afins nunca foram do Candomblé tradicional. O que existe são zeladores que tiveram passagem pela Umbanda e depois se iniciaram no Candomblé, trazendo consigo algumas entidades da Umbanda, mas isto não as torna do Candomblé, elas (entidades) simplesmente estão em casas de Candomblé ou Candomblé de Caboclo, mas são em realidade Guias da Umbanda.
Exu - Orixá
Exu é o orixa da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èsù em yorubá significa “esfera” e, na verdade, Exu é o orixá do movimento.
Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o orum e o aiye, o mundo material e o mundo espiritual, seja plenamente realizada.Na áfrica na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristã pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma como é representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.
Por ser provocador, indecente, astucioso e sensual, é comumente confundido com a figura de satanás, o que é um absurdo na construção teologia yoruba , posto que não está em oposição a Deus, muito menos é considerado uma personificação do mal. Mesmo porque nesta religião não existem diabos ou entidades encarregadas única e exclusivamente de coisas ruins como fazem as religiões cristães. Estas pregam que tudo o que acontece de errado é culpa de um único ser que foi expulso; pelo contrário, na mitologia yoruba, bem como no candomblé, cada uma das entidades (Orixás) tem sua porção positiva e negativa assim como o próprio ser humano.
De caráter irascível, ele se satisfaz em provocar disputas e calamidades àquelas pessoas que estão em falta com ele.No entanto, como tudo no universo possui de um modo geral dois lados, positivo e negativo, Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí ser Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o seu caráter lembra o do ser humano que é de um modo geral muito mutante em suas ações e atitudes.Conta-se na nigéria que Exu teria sido um dos companheiros de oduduá quando da sua chegada a Ifé e chamava-se Èsù Obasin. Mais tarde, tornou-se um dos assistentes de Orunmilá e ainda Rei de Ketu, sob o nome de Èsù Alákétú.A palavra elegbara significa “aquele que é possuidor do poder (agbará)” e está ligado à figura de Exu.Um dos cargos de Exu na Nigéria, mais precisamente em Oyó, é denominado Èsù Àkeró ou Àkesán, que significa "chefe de uma missão", pois este cargo tem como objetivo supervisionar as atividades do mercado do rei.Exu praticamente não possui ewós ou quizilas. Aceita quase tudo que lhe oferecem.Os yorubás cultuam Exu em um pedaço de pedra porosa chamada Yangi, ou fazem um montículo grotescamente modelado na forma humana com olhos, nariz e boca feita de búzios. Ou ainda representam Exu em uma estatueta enfeitada com fileiras de búzios tendo em suas mãos pequeninas cabaças onde ele, Exu, carrega diversos pós de elementais da terra usados de forma bem precisa em seus trabalhos.Exu tem a capacidade de ser o mais sutil e astuto de todos os orixás. E quando as pessoas estão em falta com ele, simplesmente provoca mal entendidos e discussões entre elas e prepara-lhes inúmeras armadilhas. Diz um oriki que: “Exu é capaz de carregar o óleo que comprou no mercado numa simples peneira sem que este óleo se derrame”.E assim é Exu, o orixá que faz o erro virar acerto e o acerto virar erro.Èsù Alákétú possui essa denominação quando Exu, por meio de uma artimanha, conseguiu ser o rei da região, tornando-se um dos reis de Ketu. Sendo que as comunidades dessa nação no Brasil o reverenciam também com este nome.Todos os assentamentos de Exu possuem elementos ligados às suas atividades. Atividades múltiplas que o fazem estar em todos os lugares: a terra, pó, a poeira vinda dos lugares onde ele atuará. Ali estão depositados como elemento de força diante dos pedidos.
Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o orum e o aiye, o mundo material e o mundo espiritual, seja plenamente realizada.Na áfrica na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristã pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma como é representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.
Por ser provocador, indecente, astucioso e sensual, é comumente confundido com a figura de satanás, o que é um absurdo na construção teologia yoruba , posto que não está em oposição a Deus, muito menos é considerado uma personificação do mal. Mesmo porque nesta religião não existem diabos ou entidades encarregadas única e exclusivamente de coisas ruins como fazem as religiões cristães. Estas pregam que tudo o que acontece de errado é culpa de um único ser que foi expulso; pelo contrário, na mitologia yoruba, bem como no candomblé, cada uma das entidades (Orixás) tem sua porção positiva e negativa assim como o próprio ser humano.
De caráter irascível, ele se satisfaz em provocar disputas e calamidades àquelas pessoas que estão em falta com ele.No entanto, como tudo no universo possui de um modo geral dois lados, positivo e negativo, Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí ser Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o seu caráter lembra o do ser humano que é de um modo geral muito mutante em suas ações e atitudes.Conta-se na nigéria que Exu teria sido um dos companheiros de oduduá quando da sua chegada a Ifé e chamava-se Èsù Obasin. Mais tarde, tornou-se um dos assistentes de Orunmilá e ainda Rei de Ketu, sob o nome de Èsù Alákétú.A palavra elegbara significa “aquele que é possuidor do poder (agbará)” e está ligado à figura de Exu.Um dos cargos de Exu na Nigéria, mais precisamente em Oyó, é denominado Èsù Àkeró ou Àkesán, que significa "chefe de uma missão", pois este cargo tem como objetivo supervisionar as atividades do mercado do rei.Exu praticamente não possui ewós ou quizilas. Aceita quase tudo que lhe oferecem.Os yorubás cultuam Exu em um pedaço de pedra porosa chamada Yangi, ou fazem um montículo grotescamente modelado na forma humana com olhos, nariz e boca feita de búzios. Ou ainda representam Exu em uma estatueta enfeitada com fileiras de búzios tendo em suas mãos pequeninas cabaças onde ele, Exu, carrega diversos pós de elementais da terra usados de forma bem precisa em seus trabalhos.Exu tem a capacidade de ser o mais sutil e astuto de todos os orixás. E quando as pessoas estão em falta com ele, simplesmente provoca mal entendidos e discussões entre elas e prepara-lhes inúmeras armadilhas. Diz um oriki que: “Exu é capaz de carregar o óleo que comprou no mercado numa simples peneira sem que este óleo se derrame”.E assim é Exu, o orixá que faz o erro virar acerto e o acerto virar erro.Èsù Alákétú possui essa denominação quando Exu, por meio de uma artimanha, conseguiu ser o rei da região, tornando-se um dos reis de Ketu. Sendo que as comunidades dessa nação no Brasil o reverenciam também com este nome.Todos os assentamentos de Exu possuem elementos ligados às suas atividades. Atividades múltiplas que o fazem estar em todos os lugares: a terra, pó, a poeira vinda dos lugares onde ele atuará. Ali estão depositados como elemento de força diante dos pedidos.
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